quarta-feira, 21 de novembro de 2012

NÃO!


Não consinto
que me tolham o olhar
desmentindo a luz das estrelas
nem sequer o sonho idealizado
na utopia do Poema
...
Não consinto
que me privem da liberdade
de voar sobre o céu do pensamento
nem tampouco me indiquem
de que lado sopra o vento.

Não consinto
o acender das tochas
para afirmar a luz do mundo
num caminho longo de trevas
onde urge um silêncio profundo

Por isso digo não
esta palavra que me liberta
na palinódia da Poesia
sempre que num grito de solidão
há uma voz que me indica
um caminho sem opção.

(eu)

2 comentários:

  1. Minha querida

    Passando para te ler e fiquei deslumbrada com a força e profundidade das tuas palavras.Lindo sempre.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

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  2. Querida Rosa Maria, muito grata pelo teu carinho.

    O meu beijinho sempre amigo!

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