Desbravados do silêncio,
Sempre que a lua
Deixa pendurados seus fios de prata
Bordados a estrelas
Nos braços sofregos dos amantes.
Ao som de uma flauta
Que toca insistentemente
A dança dos astros...
E num rodopio alucinante,
Os corpos se enleiam
E dançam alegremente
Como se quisessem assaltar as estrelas
Na luz resplandescente
Que a lua deixou escapar.
(eu)
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