Diz-me:
Porque me chegas sempre
Na imponderabilidade dos sentidos
Segurando em tuas mãos a minha insónia
Só porque me queres acordada nos teus sonhos?
E como um bálsamo atordoas-me o pensamento
Perdurando no sonho a arte de sublimar o tempo
Enquanto na ressublimação deste meu corpo
Subvertes-me da memória cada instante
Em que em meus braços acolho as rosas
Com que me juras amor eterno.
A ti amor!
Entrego o inverosímil da minha razão
Como testemunho imponderável desta paixão
Com que meus dedos sofregamente te afagam,
Na inquietude d'Alma
Com que habito o teu sonho, atordoada e feliz!
(eu)
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