Desde o tempo em que as anémonas floriam
e os arco-íris se escondiam de mim
em águas profundas
boicotando-me o olhar,
deixei-te sentada num banco de quintal
naquele poial de pedra parda ,
onde dia a dia crescia a tua inocência.
Pensei que te perdera nas estações da vida
e recreei-te alegre
na tristeza que te conhecia no coração,
menina da minha alma,
sentada nesse banco de pedra fria
onde os sonhos te foram negados
e a esperança mascarada por vãs tempestades.
Sobreviveste a todas as intempéries
e afirmaste-te inteira sobre saltos de mulher.
Na inocência em que permaneceste,
floriste em rosa, em jasmim, em duas camélias.
Sorrindo criaste o teu jardim, e dele continuas cuidando
como no conto de Voltaire.
e os arco-íris se escondiam de mim
em águas profundas
boicotando-me o olhar,
deixei-te sentada num banco de quintal
naquele poial de pedra parda ,
onde dia a dia crescia a tua inocência.
Pensei que te perdera nas estações da vida
e recreei-te alegre
na tristeza que te conhecia no coração,
menina da minha alma,
sentada nesse banco de pedra fria
onde os sonhos te foram negados
e a esperança mascarada por vãs tempestades.
Sobreviveste a todas as intempéries
e afirmaste-te inteira sobre saltos de mulher.
Na inocência em que permaneceste,
floriste em rosa, em jasmim, em duas camélias.
Sorrindo criaste o teu jardim, e dele continuas cuidando
como no conto de Voltaire.
(eu)