Desde o tempo em que as anémonas floriam
e os arco-íris se escondiam de mim
em águas profundas
boicotando-me o olhar,
deixei-te sentada num banco de quintal
naquele poial de pedra parda ,
onde dia a dia crescia a tua inocência.
Pensei que te perdera nas estações da vida
e recreei-te alegre
na tristeza que te conhecia no coração,
menina da minha alma,
sentada nesse banco de pedra fria
onde os sonhos te foram negados
e a esperança mascarada por vãs tempestades.
Sobreviveste a todas as intempéries
e afirmaste-te inteira sobre saltos de mulher.
Na inocência em que permaneceste,
floriste em rosa, em jasmim, em duas camélias.
Sorrindo criaste o teu jardim, e dele continuas cuidando
como no conto de Voltaire.
e os arco-íris se escondiam de mim
em águas profundas
boicotando-me o olhar,
deixei-te sentada num banco de quintal
naquele poial de pedra parda ,
onde dia a dia crescia a tua inocência.
Pensei que te perdera nas estações da vida
e recreei-te alegre
na tristeza que te conhecia no coração,
menina da minha alma,
sentada nesse banco de pedra fria
onde os sonhos te foram negados
e a esperança mascarada por vãs tempestades.
Sobreviveste a todas as intempéries
e afirmaste-te inteira sobre saltos de mulher.
Na inocência em que permaneceste,
floriste em rosa, em jasmim, em duas camélias.
Sorrindo criaste o teu jardim, e dele continuas cuidando
como no conto de Voltaire.
(eu)
Esperava
ResponderEliminarsentado
nesse mesmo poial de pedra parda
temendo que tivesses abandonado o teu jardim
Pensei que te perderas nas estações da vida
mas tal não aconteceu
é bom rever-te
reler-te
A menina permanece em toda a sua inocência para lhe contar a sua própria vida, Cristina…
ResponderEliminarUma boa semana, minha Amiga.
Um beijo.
"Faz tempo que não te vejo/ ai que saudade de ti".
ResponderEliminarOlá, Cristina, quanto tempo faz que não leio teus poemas, invejáveis poemas!
O que se pode dizer mais do que o já disse a amiga Graça?
Esta porta sempre aberta pelo carácter proteico da poesia.
Um prazer reler-te!
Forte abraço,
Fenomenal amiga! É preciso resistir com a essência, beijos
ResponderEliminarOi, Cristina, vi você no amigo José Carlos, que bom, vim correndo!! E já li uma bela poesia.
ResponderEliminarTudo bem com você? Salvei seu belo blog, que bom, a gente se perde, mas depois se reencontra...
Beijo, amiga!
é bom saber-te de volta
ResponderEliminare ver amigos por aqui
e matar saudades de reler teus belos poemas poemas
beijo
Poema suave feito som de chuva a balancear na vidraça dos andares.
ResponderEliminarAbraços e poemas
Oi Cristina, que bom te encontrar pelas leituras de blog e vir deliciar desta
ResponderEliminarmaravilhosas poesia da menina que criaste superando todas as estações e bem sei,
que esta menina é aquela da infância, que vem e te dá a mão em momento de aflição,
de silêncio profundo.
Uma maravilha de construção amiga.
Saudades de estar aqui depois que deste uma pausa.
Amei vir e ler.
Semana linda para ti.
Abraços com carinho poetisa de raridades.
As esperas são longas... mas valem a pena!
ResponderEliminarMuito bom.
Muitos parabéns!