És o desvario da minha escrita,
Esse teu olhar despudorado
Com que me desnudas a pele
É a razão deste meu alumbramento.
Sim! neste desassossego,
Com que a minha alma aberta se desvanece
Dando lugar a um sonho por conquistar,
Ergo-me das muralhas do meu castelo,
Olho-te nos olhos e imagino-te:
Flor sedenta,
Adornando o vazio da minha existência.
E então, no silêncio de nós,
Visto-te de luar.
E sinto nossos corpos
Se distenderam em raios de luz
Cansados, adormecidos no sonho,
Deste meu bem querer imaginar.
Oh! desgaste ilusório
De uma alma desassossegada!
(eu)
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