Não me tragas estrelas em tuas mãos,
Nem tão pouco rosas brancas,
Colhidas no Éden da tua existência.
Traz-me o fogo da eterna paixão.
O sabor da mãça do paraíso
Do pecado que fecundou o mundo.
Sentirás o perfume das pétalas vermelhas
Das rosas desfolhadas sobre o meu corpo.
E nele te deitarás e, nele sofrerás e terás ânsias...
E perderás todos os sentidos,
Quando da minha boca provares
O sabor do fogo da eterna paixão
Servido no cálice Sagrado da humanidade.
Aí vais perceber:
Os pássaros não voltarão a migrar.
(eu)
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