segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Nesse Leito onde me Eternizo





Dir-se-ia até
que dentro de mim
há uma flor que renasce
em cada silaba
do poema cravado
na minha pele.

As palavras agarram-se
e tomam mais ou menos
a forma doce e inocente
de uma boca pálida
ainda por beijar. 

Ouvem-se melodias 
cantadas 
em notas musicais
que afloram fantasias
inaladas
e espiritualizadas 
como deuses inventados 
no Olimpo.

É assim que quero ficar
eternizada no tempo.

Sobre um leito de rosas 
Em que docemente me deito 
deleito e sinto.

(eu)

2 comentários:

  1. a foto que acompanha o poema está muito bem e enriquece-o ainda mais, de uma leveza e ternura e um toque sensual que ficou muito bem.
    parabéns

    ;)

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