Peço-te meu amor:
Nunca deixes que a penumbra
me ofusque o olhar,
nem que os teus beijos
me adormeçam os sentidos.
Cobre o meu corpo despido
com o orvalho
das madrugadas em que a lua
se derramou sobre nós.
E só nesse momento,
eu estarei em condições
de poder dizer-te:
longos foram os dias
em que ambicionámos o sol
e parimos estrelas em lençóis de linho.
Desfolhámos nossos ventres
em partos doridos
e das penas das nossas asas
construímos um ninho.
Hoje sinto o en-tarde-ser
da aurora
e das mãos deixo escapar
Tantos sonhos
que não tive coragem de sonhar.
A teu lado adormeço lentamente
e deixo-me levar nas águas do rio
que te trouxe até mim.
Doce esta inocência
do sonho em que vivi.
Por ti esperarei sempre,
até à floração da Primavera.
um poema sensivel e muito belo
ResponderEliminaruma declaração de amor diria e
tantos sonhos
que não tive coragem de sonhar.
devemos sonhar e ousar todos os sonhos possíveis e impossíveis, porque os sonhos são nossos e isso ninguém nos pode roubar.
obrigada!
um beijo
;)
Minha querida
ResponderEliminarE como ficam tantos sonhos adiados esperando apenas pelo momento...apenas um instante e o sol poisaria nas nossas mãos.
Gostei imenso da tua carinhosa visita ao meu cantinho, és sempre muito bem vinda...eu voltarei sempre, sabes que adoro ler-te e aqui para mim torna-se mais fácil.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Deixo-vos beijinhos com todo o meu carinho!...:*
ResponderEliminar"Tenho na boca
ResponderEliminarA palavra do poeta
Que se transmuta". (Cristina Cebola)
sem dúvida, Poeta, que, e em boa hora, a(s) têm. palavras transmutadas em textos poéticos belíssimos - acabei de ler alguns dos seus poemas e, seguramente, o confirmo: a Cristina acaba de se revelar aos meus olhos como um espaço a visitar, a ler, a considerar.
tomarei a liberdade de a linkar, se não vir inconveniente.
deixo-lhe desde já o meu bem haja e os meus sinceros votos dos maiores (e merecidos) sucessos.
grata
Mel