Abro o templo
Alhures num sitio qualquer
Dentro do meu peito.
Orgão palpitante
Ainda quente a dizer-se céu
Universo absorvente
De todo o húmus terrestre.
Esse que é vida
Da própria vida
Remanescente dos despojos
Vividos e respirados
Inalados e sentidos
Em poesia viva
Nascendo dentro de mim
Do pó que meus pés
Absorveram.
(eu)
Sem comentários:
Enviar um comentário