Em fazer-me acreditar no azul do céu
Na urgência em permitir-me ser:
Mulher amada, solta, envolta
Na tepidez certa mas deserta
Dos espaços inventados e sonhados
Por mim, onde os teus dedos
Não conseguem chegar.
Nessa urgência louca
Em que meu corpo clama poesia,
Em gestos prosaicos
Deformados pelo tempo
Sinto o vibrar da vida desconexa
E complexa na amplitude
Dos movimentos da minha boca
A declamar-te...poema!
Sou e serei sempre (eu)
(eu)
Gostei Cristina...muito bonito!!
ResponderEliminarAna Crujo