Ontem surgiste-me Morfeu
E no sortilégio do sonho
Cruzámo-nos no horizonte
À distância do ponto
Em que duas linhas paralelas
Se tocam na perspectiva
Dos nossos olhos.
No ventre acolhi teus frutos
E na pele o cheiro do sonho
Em que meus olhos te viram
Fecundar a minha carne.
E voltámos a cruzar-nos.
Uniste-te a mim em um outro ponto
Do Universo, onde as estrelas
Párem de dor
Os filhos que concebem
Do Astro Maior.
Hipno chamou-te!
Ainda consegui ver-te voar
Por entre galáxias,
Meus olhos seguiram-te
Enquanto minhas mãos
Acariciavam o ventre repleto
Dos filhos do sonho.
Acordei nua de mim!
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