O corpo rejubilava com ternura
Os olhos estavam húmidos
E deitavam laivos que sabiam (a)mar
O olhar era oblíquo
E na concavidade do rosto
Sobressaía uma boca redonda
Cheia... muito cheia de sons audíveis
À distância de vários mundos paralelos.
No peito, ao centro havia um escrito
Dos lados erguiam-se duas mãos
Segurando o mundo entre os dois polegares.
Senti uma onda gigante
Perpassar-me a mente,
Ainda ausente, fixei-me naqueles olhos d'água
E senti no peito a possibilidade
Da imortalidade do Universo!
(eu)
Sem comentários:
Enviar um comentário