E o fruto recorre
Ao calor velado do ventre.
O ventre pariu o fruto e não lhe reconhece o sabor.
Nega-lhe a existência e sem qualquer pudor,
Não deixa que o sol lhe entre
E o fruto fica sem cor.
Prestes a apodrecer,
Grita, no seu desamor:
Os homens estão loucos!
O fruto é para ser amado e protegido
Ele dará semente e dará gente!
Gente com ventres para parirem frutos
E deixarem sementes.
O fruto esta ferido e sucumbe no poema
De uma humanidade desumanizada...
Mas a semente... a semente foi lançada à terra
E dará frutos em outros poentes...em outras latitudes...
(eu)
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