E vinha descalço
E vinha nu
Os pés sangravam de cansaço
O corpo vestia-se de suor em gigantesco desejo
De saciar a secura da pele árida e gretada
Tentou gemer
Ainda se ouviu mais ou menos o lamento
Mas acabou por sucumbir.
Dos seus pés ficaram as pegadas
Do seu corpo ficou a transparência
E o brilho da luz.
Assim deixou delineado o caminho...
(eu)
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