Ela, tinha olhos cor de rosa e lábios cor de marfim. Pensavam que era deusa. E, todos os dias, lhe pediam mais um milagre.
Sempre tentou manter o perfume do seu olhar e a preciosidade
dos beijos que dava ao mundo.
Só quando, dos seus poros saíram as primeiras gotas de sangue,
se convenceram da sua natureza humana e tentaram escutar um coração que já não batia.
Aí choraram e maldisseram nunca terem tocado a sua pele. Mas era tarde.
Ela assumira a sua divindade e entregara-se aos céus.
(eu)
Um poema para ler e ouvir, na própria voz, ou na entonação do coração. E se, por qualquer eventualidade, alguém se identificar com ele, que prevaleça a lucidez de que, aquilo que a poesia nomeia como abrigo, ou proteção, do voo como forma de fuga, é também, ao mesmo tempo que encontro com a espiritualidade.
ResponderEliminarE quanto mais o tempo passa, mais me certifico de que viver é um engano... Voar não.
Feliz Páscoa Cristina Cebola.
Muito obrigada Teresa. Entendo na perfeição, a leitura que faz deste texto. Privilégio meu, tê-la como amiga.
ResponderEliminarUma Santa Páscoa para si e para os seus! Beijinho de <3
lindo amiga, a gente costuma valorizar as pessoas qdo não as temos ao nosso lado, uma pena isso.. amei o texto, parabéns.. queria desejar uma Feliz e Abençoada Páscoa pra ti e pra tua família amiga.. beijos mil e ótimo domingo..
ResponderEliminarum poema que é belíssimo e que as fotos ainda vieram enriquecer mais.
ResponderEliminarboa semana.
beijos
:)
É bem frequente as pessoas não escutarem nem tocarem suficientemente a pele dos outros antes da sua partida...
ResponderEliminarTerrivelmente belo.
Excelente, minha querida amiga.
As fotos foram escolhidas a dedo... perfeitas para as tuas palavras.
Um beijo.