sexta-feira, 5 de abril de 2013

Essa Cegueira Maldita




O medo arrepia a pele
alimenta-se do sangue 
e absorve todas as verdades
que não consegues ver 
diante do próprio rosto.

E porque o mal, 
continua a ser um enigma natural
da cegueira humana,
a infelicidade alimenta o ego
de quem vende os olhos,
para forjar a luz da alma

Abre os teus poros e atreve-te à vida
ou não...

(eu)

3 comentários:

  1. uma cegueira que se queria uma luz.
    mas...é assim e assim será.
    um belo trabalho de poesia.
    uma boa semana.

    um beijo

    :)

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  2. Forte a imagem, forte e profundo teu poema. Bjusss, feliz final de semana.
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  3. Não desafiar o medo, não é, nem jamais será, opção. a poesia é, de algum modo, uma forma de afastar sombras pousadas em palavras não ditas. e isso é tanto, estimada Cristina...

    repitar-me-ei se dizer que aprecio de sobremaneira a sua poesia? claro quue sim, mas, e ainda assim, lho direi. bem haja, pois.

    beijinho e bom resto de semana
    Mel

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