Talvez ela fosse guardiã de um segredo,
talvez a morte fosse o castigo mais justo
para o seu silêncio.
Talvez até, ela suicidasse a memória
e repudiasse quem a cegou.
Tão injustamente
tão cruelmente
lhe fora tirada a visão de todos os sonhos.
E nas mãos continuava a segurar
a insuficiência
com que a ensinaram a olhar p'rá vida.
(eu)
Quando assim é, o desespero pode instalar-se até que as memórias renasçam.
ResponderEliminarUm excelente poema, gostei muito.
Um beijo, querida amiga.
mas há sempre a esperança que devemos preservar
ResponderEliminarum poema dorido.
um bom fim de semana.
beijo
:)
Estimada Cristina,
ResponderEliminarpese embora o registo dorido que encontro nos seus últimos textos, vislumbro neles a leveza que só a luz tece sobre as letras e rendilha a poesia.
bem haja pela partilha
beijinho, grata
Mel
poema triste amiga, tem momentos em que tudo parece ruim, mas temos que tentar ver um tanto da luz no final do tunel.. mas triste ou não, lindo poema.. beijos mil e ótimo domingo..
ResponderEliminarNem o segredo é castigo nem o silêncio morre nessa ideia de morrer, só porque a memória decide-se privada de qualquer coisa ou do próprio esforço de recordar!... Nesses casos, a cegueira é, provavelmente, ténue e aparente; já o sofrimente é real, também nesses casos de cegueira... mas, nas mãos, como diz, Cristina Cebola, tal insuficiência continua a ser suficiente para agradecer a Vida e, talvez, o sofrimento que muitos não aprenderam a sentir!... Uma outra forma de ver... a Vida!...
ResponderEliminarBom fim de semana
Abraço