Sei
desse tempo
vertiginosamente doce
de um sol breve
em que todas as línguas
tinham sabor
a beijos.
Sei
da forma
como transgredíamos
as horas
e iludíamos os corpos,
permitindo ao esquecimento
coisas
insignificantes.
Só que agora
as palavras desaguam
em rios de silêncios,
adormecidos.
E o leito que nos embala
a vida,
guarda também
o segredo
da nossa morte.
Num mar de esperança
sem tempo marcado.
Sei...
porque sei!
(eu)
Rio, gosto da tua margem esquerda... Prazer em ver-te correr.
ResponderEliminarQue bom que sabes...
ResponderEliminarAí as águas podem continuar desaguando...
Muito bom!
Do ventre até à foz
ResponderEliminarO mesmo leito para palavras com significados tão oposto e que nos despertam sensações tão diferentes...lindo Cristina, bjus pra ti.
ResponderEliminar=> Gritos da alma
=> Meus contos
=> Só quadras
amiga adoro vir te ler também, sempre encontro uma poesia que me faz pensar e viajar.. vc escreve maravilhosamente bem.. ao olhar pra trás é mais fácil saber, perceber o que tinhamos e onde chegamos agora.. lindo amiga.. beijos mil e ótimo domingo..
ResponderEliminarBelo Poema,em que os sentimentos ganharam estatuto de experiência e agora,na idade adulta e com o rigor da vida encantada e desencantada pelo sonho,emprestam à Palavra o correr do sangue,na carne viva da emoção em plenitude.
ResponderEliminarMuito bom,Poetisa Cristina Cebola!!!
Grande abraço de Parabéns...
Aurora
Gostei de navegar nestas águas. Voltarei.
ResponderEliminarBeijinho
Que nossa amizade continue eterna
ResponderEliminare tenham sempre um lugar especial em nossos corações,
e nossa jornada de hoje e de sempre esteja repleta de flores,
paz e amor.
Que DEUS: esteja sempre com sua mão
estendida apontando o caminho correto
por onde devemos prosseguir .
Uma feliz e abençoada semana.
Beijos,Evanir..
Só que agora
ResponderEliminaras palavras desaguam
em rios de silêncios,
adormecidos.
As aguas também se revoltam, quando assim é, não é possível navegar, volta-se a navegar quando as aguas ficam em silencio e absorvem todas as palavras incluindo as do amor.
ag
Mudam-se os tempos...
ResponderEliminarExcelente poema, gostei imenso.
Beijo, querida amiga Cristina.
Muito bonito.
ResponderEliminarÀs vezes não importa como. Importa saber...
bjos
Bonito poema, Cristina. :)
ResponderEliminarMuito grata a todos, pelos vossos comentários...
ResponderEliminarUm óptimo fim de semana!