Chama-me!
E talvez eu vá...
Sinto o aroma
com que a pele se desnuda
no silêncio da tua carne,
onde quase tudo se assemelha
à cor das minhas entranhas.
No entanto,
custa-me imaginar-te
nessa rendição constante
ao pulsar das veias.
Sendo o meu corpo
esse lugar secreto
onde a tua pele se estende,
guardarei todos os dias sentidos
na boca do meu poema.
Chama-me!
E talvez eu vá...
Não ousarei mais desafiar-te,
esperarei sem ânsias
o marulhar das águas.
(eu)
Poesia é esta viagem com belo uso das palavras.
ResponderEliminarQue a inspiração seja sempre a chama e que seja sempre atendida, se chamar, vá e faça lindo assim.
Meu terno abraço Cristina.
O corpo, lugar secreto onde se guardam os maiores segredos e os maiores desafios...
ResponderEliminarNo marulhar das águas, a espera tranquila de quem ama...com a certeza no olhar e no coração!!!
O meu beijo,o meu carinho e o meu voto de mais Poemas lindos como este...