terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Em Espera

                  foto: -alfred cheney johnston.

Chama-me!
E talvez eu vá...

Sinto o aroma 
com que a pele se desnuda
no silêncio da tua carne,
onde quase tudo se assemelha
à cor das minhas entranhas.

No entanto, 
custa-me imaginar-te
nessa rendição constante
ao pulsar das veias.

Sendo o meu corpo 
esse lugar secreto 
onde a tua pele se estende,
guardarei todos os dias sentidos
na boca do meu poema.

Chama-me!
E talvez eu vá...

Não ousarei mais desafiar-te,
esperarei sem ânsias
o marulhar das águas.

(eu)

2 comentários:

  1. Poesia é esta viagem com belo uso das palavras.
    Que a inspiração seja sempre a chama e que seja sempre atendida, se chamar, vá e faça lindo assim.
    Meu terno abraço Cristina.

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  2. O corpo, lugar secreto onde se guardam os maiores segredos e os maiores desafios...
    No marulhar das águas, a espera tranquila de quem ama...com a certeza no olhar e no coração!!!

    O meu beijo,o meu carinho e o meu voto de mais Poemas lindos como este...

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