E neste caminhar lento, muito lento,
De alma cansada, percorro no sonho
Os mais inóspitos e insólitos lugares
Nem sempre leves , nem sempre livres,
Nem sempre libertos, nem sempre felizes.
É no meio das multidões que as alas se abrem
Sem medo e sem pudor....
Afinal, nem todas as máscaras caem.
Há rostos que ficam por desvendar
Sentimentos que não se deixam sentir
E muito menos revelar.
Impedindo o caminhante prosseguir
Em desalento o seu caminhar lento.
Resta a dor, a desilusão, o medo inabalável
De caminhar entre as alas abertas
Por uma enorme multidão.
(eu)
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