Subitamente, os meus olhos encheram-se de lágrimas
E o silêncio passou a habitar dentro de mim.
Ergui as mãos, saudei o sol, e prontifiquei-me
A não mais resistir a vozes de comando
Que persistem ceifar-me os pés, enquanto
Nascem rosas bravas nos campos, pintalgando-os
Com a cor do meu sangue que se esvai.
Prometi a mim mesma, deixar meus despojos,
Junto à porta daqueles que ambiciosamente me obrigaram
A eclodir como vultos negros numa noite de pesadelo.
Os astros adormeceram e eles persistem
Em tornarem-se donos das estrelas.
Os corações colapsaram e das entranhas dos homens
Saí o vómito ensanguentado
Necessário a serenar a dor...
Compulsivamente a ânsia aumenta....
E as vozes dos carrascos anunciam o derradeiro silêncio...
(eu)
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