Sim!
Hoje voltei a escrever para ti.
Perdoa, se me repetir
principalmente ao falar do amor
pousado no meu poema
pelos teus olhos metamorfoseados
em borboletas verdes.
Não fales,
não digas nada,
não ouses sequer interromper
este diálogo entre as nossas almas.
Então...
então,
Junta apenas
as tuas mãos às minhas,
deixa que a luz dos meus olhos
se difunda nos teus...
Vês como são verdes!!
Todas as borboletas se vestem de verde
na doce devoção das almas apaixonadas.
E as vozes...
ouves as vozes?
As vozes são delírios inocentes
no grito dos corpos.
sempre que a carne se difunde
no amor que a consome.
Por tudo isso,
não penses sequer contrariar-me.
Respeita esta inocência
com que escrevo a verdadeira essência
dos meus sonhos.
E peço-te mais:
Respeita também o tema,
e não deixes as borboletas verdes
morrerem no meu poema.
Lembra-te amor!
Eu sou vida...apenas vida.
(eu)