Choram-me nas mãos os sonhos que perdi,
distraída.
Enquanto dos dedos, fios de sangue escorrem para alimentar
a terra.
Já não sei dizer onde se escondeu a ilusão dos dias brilhantes.
Suponho que no fundo dos olhos, onde guardo raras estrelas.
É lá, no fundo dos olhos, que as hastes despontam e cospem pássaros em busca de sol.
Contudo, posso afirmar que ainda trago no rosto desenhados sorrisos,
molhados de orvalho crepuscular, daquele tempo em que os dias e as noites eram uma confusa miragem.
Há um mundo secreto nesta viagem.
E eu, já não o posso negar...
(eu)
Imagem- Google
Maravilhoso, poder recuperar os sonhos!
ResponderEliminarVim lá de Forninhos, descobrindo um porto que me encantou: obrigada!
Meu abraço.
Somente uma poetisa de alma brilhante poderia imprimir palavras a escorrer a emoção, em uma
ResponderEliminarescultura de sonhos que vagaram e também criaram rotas de viagem só tua, no aguarde dos voos
dos pássaros trazendo as raras estrelas que te pertence, residindo na janela da tua alma (os olhos)...
Bravo, Querida Cristina!!
Beijinhos saudosos.
Ps: Tu faz uma falta e a Laura Santos também, dois espaços (arte e sensibilidade poética)
queridos por mim. Que bom que tu voltaste... Adoro a tua poesia!
Na viagem da vida sempre um sonho nos arrasta, mesmo nos momentos mais inquietantes de cada dia...
ResponderEliminarUm belíssimo poema, Cristina.
Um beijo.
Está bonito, o blogue. E as palavras que nos vais deixando, partilhando, são música.
ResponderEliminaré este um belo sítio para apreciar palavras tão saborosas.temos poetisa!
ResponderEliminarMemória viva
ResponderEliminarBjs
A cada sonho perdido há que encontrar novo sonho...
ResponderEliminarMagnífico poema, hgostei imenso.
Cristina, tenha uma boa semana.
Beijinhos.
neste palco que é a vida, os sonhos não se perdem, não se devem perder, mas se nos trilhos nem sempre seguros eles se perderem, temos de ter a capacidade para engendrar outros e outros.
ResponderEliminare eu sei que tu és capaz.
um belíssimo poema este!
beijinho
:)