sábado, 24 de março de 2012

Citereia é o meu Nome





Porque me chamas Citereia
Sempre que a loucura
Te arrasta a meus pés?
Saboreia e escuta-me
Na divindade oculta
Do Poema declamado.
Sim! Sou Afrodite ardente
Que te faz ferver o sangue
No insano e tortuoso desejo
Com que anseias tocar-me.
Ergui-me da espuma das águas
Para que pudesses provar
Do verbo manifesto da paixão,
Que docemente fala de amor.
Da languidez pecaminosa do desejo
Sempre que propagas esses fogos
No idílio arremessado

Dos nossos corpos

(eu)

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