Esta aflição de ser sem saber se sou,
essência materializada em palavras que não sabem dizer,
coração em ebulição na aspereza das chamas
que convulsionam uma vida a derreter-se em ondas sublimes
onde o naufrágio se adianta.
Alevanto-me no desespero e em desapego de circunstância,
reconstruo-te mais uma vez em ilusão da minha mente
e deixo-me morrer colada ao corpo que imagino teu.
Extremada fui, sem saber quem era...
Insistindo perdoar-me, sendo apenas inocente....
(eu)
Imagem- Frederico Erra
[desapaixonar é mais fácil
ResponderEliminartalvez que apaixonar.
a diferença é que
um é escolha e o,
outro necessidade]
beij0
Lindo, profundo e apaixonante!
ResponderEliminarReinventar, imaginar é ir além, muito além...
A poesia sabe dizer!
Felicidades para você, querida Cristina!
Alma perdida na procura de si...Sente o naufrágio e o calor da paixão.
ResponderEliminarMuito belo
Bjgrande do Lago
Olá Cristina,
ResponderEliminarPrimeiro,estava saudosa de ler-te e fiquei alegre de teres postado mais um belo poema (teu).
Achei muito interessante o título, pois também aprecio a fala (música) do silêncio...
A minha leitura (sentir) deste teu poema é que ele percorre reflexivamente pelos conflitos,dúvidas,
espelhado de um mar (inspiração) poético,rico de silêncios e melodias do Ser...
Gosto imenso da tua poesia!
Beijinhos.
Excelente poema. A presença que foi. A ausência que é. "Esta aflição de ser sem saber se sou".
ResponderEliminarBeijo.
por vezes a incerteza é a certeza de se ser nós (como somos) por inteiro e se a ausência dá em queda, levanta-te e anda, se nao conseguires andar voa, porque o voo é apenas nosso e não deixa mágoas....
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