Esta aflição de ser sem saber se sou,
essência materializada em palavras que não sabem dizer,
coração em ebulição na aspereza das chamas
que convulsionam uma vida a derreter-se em ondas sublimes
onde o naufrágio se adianta.
Alevanto-me no desespero e em desapego de circunstância,
reconstruo-te mais uma vez em ilusão da minha mente
e deixo-me morrer colada ao corpo que imagino teu.
Extremada fui, sem saber quem era...
Insistindo perdoar-me, sendo apenas inocente....
(eu)
Imagem- Frederico Erra