Renasci intacta no meio de um jardim florido, ao som do silêncio, onde os poetas dormem.
O meu corpo era pó reluzente, reflectindo o sol em raios ofuscantes de luz intensa.
Habitava corolas perfumadas, onde a vida era abundante em serenidade. E o orvalho era tudo quanto me bastava para me sentir lavada e purificada.
Nada perturbava a imensa harmonia que o meu corpo praticamente etéreo, sentia.
Era assim que eu gostava de ser. Foi assim que eu uma vez fui - alegre como quem se sente a regressar a casa. Mas já não sou.
Foi apenas um sonho. E agora a insónia impede-me de voltar a sonhar...
(eu)
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Sei que te canso, nesta minha inquietude de devorar a vida, como se apenas me restasse um último segundo.
Mas tudo aconteceu tão depressa, que o tempo escasseia no contar dos dias e dos anos.
Os pensamentos mais profundos, surgem-me em metáforas que nem sempre consegues decifrar. E eu não sei expressar-me de outra forma. É esta a linguagem da minha alma, aquela que o meu coração aprova, em partilha com o mundo e com aqueles que amo. E com aquele que amo.Tu!
Da vida, apenas queria sentar-me a teu lado a olhar o céu. Sentir o brilho das estrelas, ver crescer o universo que juntos construímos e sentir a doçura dos dias azuis. Continuar a escrever o nosso Poema, aquele em que misturamos o sangue, a carne e os aromas da nossa pele. E que tu gostasses.
Queria tanto que os nossos olhares se misturassem no mesmo Sol!
(eu)
Imagens- Olga Domanova
Imagens- Olga Domanova
Divino Cristina.... simplesmente divino. Bjus querida.
ResponderEliminarTudo é possível
ResponderEliminaraté nos sonhos
Bj
Os sonhos são raros raios de luz que penetram a insônia...
ResponderEliminarbjos
Olá, querida Cristina!
ResponderEliminarAqui, nada é vago, nem por acaso.
Acredito nas reflexões, nas divagações, sobretudo das da noite, sem ou com insónias, que a nossa mente, tece. Acredito, piamente!
É tão intimista e agradável aos sentidos, tudo o que escreve. PARABÉNS!
Gostei muito dos seus dois textos, mas o segundo, levou-me o olhar e o coração. "Não se faz" Cristina, isso, "não se faz".
AMAR SOB A MESMA COR, SOB O MESMO SOL E TER NA BOCA O MESMO SABOR, SÃO DAQUELAS COISAS A QUE NÃO SEI DAR NOME. Também para que interessa o nome, em situações tão nossas, tão sublimes?
Obrigada pela sua visita e comentário, que se integra, perfeitamente, na voluptuosidade do meu poema.
É SEMPRE BEM VINDA!
Estou a olhar, para a lateral direita do seu blogue, e acho que está giríssima, leve, graciosa e com um certo look na foto do facebook, que não tenho, por opção.
Uma agradável semana.
Beijos da Luz, com muito apreço.
Cristina,
ResponderEliminarComo sempre, esqueço-me de referir a grandeza das imagens que, aqui, coloca.
A primeira, "assusta", mas é opulenta. A segunda é igual àquilo que escreveu, no texto que lhe corresponde.
Beijos da Luz.
Querida Cristina,
ResponderEliminarLindo demais! Acredito que nossos sonhos são verdadeiramente viagens para o que somos,
para o que fomos e para o que virá depois!
Somos uma pequena parte de um todo, espalhado pelo universo!
Tenha uma linda semana!
Beijos!
O sonho transporta-nos para outras dimensões... faz-nos viajar através do infinito...
ResponderEliminarbjs
anacosta
este texto tocou-me de maneira profunda, pois assim o li.
ResponderEliminaras imagens são muito boas, e ficaram muito bem com o texto.
obrigada pela partilha.
uma boa semana.
um beijo
:)